quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A dona da chuva

Trago mais que chuva,
Para alcançar teus sentidos.
Tenho mais sentidos,
que teus sonhos vagos.
Tenho mais sonhos,
Que nossa mente pode alcançar.

Ao alcance do vento.
Em poder do tempo!
Caminhando nas estradas marrons
Da tua consciência!
É irreverente teu semblante,
Louco, inocente.

Cálida tempestade!
Mais que um fragmento
Da tua inquietação.
Mais que um vasto delírio
Dos teus pensamentos.

12 de março de 2002.