Na dança do fogo baila atenta!
E chama os ventos.
E canta mágoas.
O fogo não apaga.
Mas luz não é possível.
Só bailar inerte.
A chama clama por descanço, sobriedade.
Mas dança ébria,
Sem pesadelos.
Canta! Que tua voz é chama.
Mas ela esvai-se aos poucos e proclama a dor.
Pelotas, 04/08/2004.