quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A loucura real

Então, um dia eu enlouqueci!
E fiz tudo que me deu vontade.
Gritei bem alto pra todo mundo ouvir muitas coisas que penso ser verdade.

Algumas das coisas que disse são irrealidade, delírios de uma mente insana que se cansou da sociedade.
Mas muitas delas, infelizmente, fazem parte da mais crua realidade.

É muito difícil existir nesse mundo.
Poucos respeitam as diferenças,
E muitos querem sempre ser melhor que os outros,
Não se dão conta que somos todos humanos e que a vida aqui na terra é muito curta.
Não se dão conta que as diferenças são construídas pela cultura.
Todos nascemos iguais,
O que nos torna diferentes uns dos outros é a vida em sociedade.

Isso ainda será editado, mas começou a ser escrito de 14 de outubro de 2011.

Imanência




Antes que seja tarde,
Mesmo à meia luz,
Te vejo plena.

Permanece constante,
Mesmo entre perdidos desalentos.
Sóbria e ébria,
Pode tendo vontade!

É querer constante.
Encarna solo e tempo,
Mesmo parecendo distante.

Tem medo e segue em frente. 
Mesmo com tropeços,
Não tem lamentos lamentos,
Encarna querer.


Escrito há décadas no Papuera, em Pelotas, num papelzinho de divulgação, quando muito pouca gente frequentava o bar.
Fotografia de 15 de junho de 2023.