Silêncio da razão agita meus pensamentos. Enigma do olhar, sublime revela os mistérios da existência. Assim como o perfume de certas flores muito belas, se desmancha em lágrimas de um néctar puro e suave, se espalha pelas pétalas, lentamente toca o chão.
O sol da manhã e o canto dos pássaros deixa suave a brisa que leva as pétalas das flores. O mistério paira, leva à loucura. A ilusão toma conta e faz a alma voar pelo espaço, sem tempo nem direção.
O corpo eleva-se às mais profundas sensações. A luz enche o espaço, se torna incandescente. Tudo fica em chamas. A morte é o fim.
Pelotas, 12 de abril de 1997.