sábado, 9 de julho de 2011

Caos urbano depressivo

As ruas parecem tão desertas,
E as pessoas tão certas.
Sua certeza é como um fio invisível,
Que indestrutível sufoca.

Então loucura é o que parece ser.
Caos inconstante.
Desejo de seguir adiante nas calçadas cinzas,
Frias, da minha imaginação.

O céu escuro é quase sóbrio.
As pessoas: insanas, insensatas,
Insensíveis aos segundos de vida que passam.

Mas o fim de tanta incerteza,
Talvez em um pequeno passo esteja.

Pelotas, janeiro de 2002.