sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Das cinzas do tempo

A cidade se desfaz,
Se faz do caos!

A cidade não compõe,
Nem mesmo músicas bêbadas.

A cidade se esconde,
Atrás dos olhos do menino.

A cidade se refaz,
Da lama e do vento!

Pelos cantos,
A cidade entoa cantos.

Pelos cantos e frestas se esconde a dor.
A cidade fere!
E desperta.
Em prantos enterra a dor,
E pede os panos,
Das caixas multicoloridas.

Sem data, provavelmente também em 2004.