Teu delírio,
Tua cor exala vida.
Tua constante confusão,
Esfacela toda possível lucidez.
Descontrole,
Disparate,
Amor insensível à dor,
Consola minhas madrugadas vazias.
Minhas palavras inacabadas,
Incompreendidas,
Se prendem ao nada.
Se toda essa insanidade é extrema?
Não sei.
De onde vens venta o sol.
E tua luz se esconde onde venta a solidão.
Pelotas, 2004.