terça-feira, 11 de julho de 2023

Sempre em frente

 


 

Não temo mais pelo descompasso
Nem acho encanto no atropelo
A magia não está no efêmero
Nem tampouco na permanência
Seguem dentro de mim as memórias do vivido
E a plenitude de dias que talvez não sejam reais
E quando olho pro presente, todos esses restos, fragmentos, fazem parte
Não sou a mesma menina que já tinha umas cicatrizes
Tenho outras,
Algumas físicas
Outras espirituais,
Emocionais
Sei de quase todos os meus erros
E não me arrependo
Fazem parte
E sempre existirão
Não tenho a pretensão de ser perfeita
Sou humana e faço o que  posso
É, ainda reclamo demais e sou preguiçosa.

Poema escrito em 11 de julho, fotografia de do dia 1o do mesmo mês de 2023.