Tempos vividos em passos lentos,
Ontem o pampa, hoje o mar
O campo, o mato, a areia da praia
Desde quando teve início o atropelo?
Sento pra respirar,
Respiro pra sentir a vida.
Minhas lágrimas já não são desespero,
São desabafo, suspiro
Inspiro profundamente
Tempos que se movem de forma inconstante
E quando a consciência retorna
Por onde terei andado?
O tempo flui por todos os caminhos onde andei
Hoje caminho devagar,
Não há pressa.
Existo nesse presente
Que consistente
Reúne todos os vestígios de mim.