Era ela!
Ali,
Numa esquina qualquer,
Chorando de frio,
Embriagada de medo.
Era ela!
A alma humana diante da vida!
Conflitos não a torturavam [Não tinha consciência!?].
Só a dor!!!
A dor dos conflitos a atingia.
Alma de muitos pecados?
Não, aqui eles não existem.
Não desejava conquistas!
Tinha anseios,
Mas apenas a vida queria!
Força igual não havia,
Mesmo em lutas injustas diante do caos!
Futuro não há. Passado? Não!
Somos todos iguais.
Todos os que torturam e os que são torturados.
A paz é utopia.
Guerra não é solução para nós.
Somos todos iguais,
Mas ela chora,
E não é ficção!
É só um pesadelo.
Mas o sono é profundo.
Acordar? Impossível?
Amplamente necessário.
Cláudia Tomaschewski
Agosto de 2000 - setembro de 2011.
sábado, 10 de setembro de 2011
Ócio
É que...
Às vezes me esqueço que a leitura é ócio,
E que a escrita é tentativa de movimento!
E me esqueço de quase tudo!
E bem sei que este esquecimento
Não é a melhor das virtudes para alguém que pretende escrever sobre o passado.
E Que merda!
Ainda que esqueça de muito, me lembro do vazio que é a escrita.
-Vazio?
-Se o texto fala?
Pelo menos textos bem escritos são possíveis de ser lidos,
Mesmo que não exista realidade possível.
E não há realidade possível!
Sem data. Num dos tantos momentos em que estava travada para escrever em 2006.
Às vezes me esqueço que a leitura é ócio,
E que a escrita é tentativa de movimento!
E me esqueço de quase tudo!
E bem sei que este esquecimento
Não é a melhor das virtudes para alguém que pretende escrever sobre o passado.
E Que merda!
Ainda que esqueça de muito, me lembro do vazio que é a escrita.
-Vazio?
-Se o texto fala?
Pelo menos textos bem escritos são possíveis de ser lidos,
Mesmo que não exista realidade possível.
E não há realidade possível!
Sem data. Num dos tantos momentos em que estava travada para escrever em 2006.
Espelhos
Fumei algumas dezenas de cigarros pensando em que seria o sentir.
E devo ficar pensando mais umas tantas horas sem sono!
Horas inúteis, porque vazias!
Remetem a tantos outros silêncios...
E vaga a lucidez em busca de palavras!
Reduz-se ao silêncio das horas inquietas onde perâmbula o não-ser,
Gira na realidade,
Retoma a frenética dança do tempo,
Baila no espaço,
Onde encontra novamente o vazio!
22 de outubro de 2004.
E devo ficar pensando mais umas tantas horas sem sono!
Horas inúteis, porque vazias!
Remetem a tantos outros silêncios...
E vaga a lucidez em busca de palavras!
Reduz-se ao silêncio das horas inquietas onde perâmbula o não-ser,
Gira na realidade,
Retoma a frenética dança do tempo,
Baila no espaço,
Onde encontra novamente o vazio!
22 de outubro de 2004.
A filha do vento
Cala-te!
Pois sois filha do vento e a ele temes.
Temes a dor?
Temes a ti?
Como podes negar teus sentidos, se ao menos imagina que os tem?
Cala-te!
Não quero mais palavras fúteis,
Certezas incertas,
Verdades erradas!
O erro!
Que erro?
Quem sois para julgar?
Não julgas a ti mesma!
Pensas...
Te perdes!
Achas certezas que te inebriam de uma falsa ventura.
- Quem sois, afinal?
- Não te disse quem sou?
Sou tua sombra, minha sombra,
Teu passo, meu passeio,
E sei por onde passas,
Onde vagas procurando.
A procura nunca cessa.
Tenho-te aqui, viva, mas inerte...
Não sabes morrer em mim,
Nem sabes.
Sem data.
Pois sois filha do vento e a ele temes.
Temes a dor?
Temes a ti?
Como podes negar teus sentidos, se ao menos imagina que os tem?
Cala-te!
Não quero mais palavras fúteis,
Certezas incertas,
Verdades erradas!
O erro!
Que erro?
Quem sois para julgar?
Não julgas a ti mesma!
Pensas...
Te perdes!
Achas certezas que te inebriam de uma falsa ventura.
- Quem sois, afinal?
- Não te disse quem sou?
Sou tua sombra, minha sombra,
Teu passo, meu passeio,
E sei por onde passas,
Onde vagas procurando.
A procura nunca cessa.
Tenho-te aqui, viva, mas inerte...
Não sabes morrer em mim,
Nem sabes.
Sem data.
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